terça-feira, 16 de julho de 2013

A FAMÍLIA MATERNA

Autoconhecimento

Através do estudo numerológico do nome completo, aquele que consta no registro civil, podemos entender porque você escolheu a sua família para nela nascer.
Como assim, eu escolhi justamente esta entre tantas outras!!! Deve estar pensando... Ah..., mas deve haver algum engano nesta história!!!
Não. Nenhum engano e sabe porque?
Nós enquanto "espírito", vivendo numa dimensão não densa como a que encontramos aqui no nosso amado planeta Terra, temos consciência (uns mais outros menos, outros nem tanto...) de que nossa missão é evoluir. Evoluir através de todos os meios até atingirmos o estado de "ser" amor incondicional. Bem diferente do que vivenciamos aqui, ou seja, estamos preocupados em "fazer" o que é bem diferente de "ser". Portanto este é o nosso aprendizado maior nesta dimensão terrena.
Voltemos ao nosso estado de espírito, antes de nascermos...
Conscientes de que queremos avançar por meio de variadas experiências, "escolhemos" a família na qual nasceremos, pois após estudarmos minuciosamente a estrutura que precisaríamos para cumprir nosso propósito, esta, e tão somente esta, seria a mais indicada, através dos temperamentos e personalidades que ali se desenvolveriam.
A família é formada quando um casal decide compartilhar as mesmas experiências embora mantenha sua individualidade - isto é o ideal, concorda?
Mas, o que vemos acontecer nas famílias não é exatamente assim, pois em nome de uma coisa chamada responsabilidade e amor, os membros da família acabam anulando (na verdade encobrindo) sua própria individualidade e dá vazão apenas à personalidade... O tal do ego...
Bem aí está armado o "balaio de gatos"!
Vamos lembrar do significado da palavra responsabilidade - é a capacidade de responder por si, por seus atos. Supondo-se que quem faz algo, faz porque quer - porque escolheu fazer, ok?
E a palavra amor - é a capacidade de aceitar o coração atuar dando e recebendo. O amor é um sentimento, ou seja, ele não é material, não é possível nem descrever o que é - apenas é.
Muito bem, temos aqui dois aspectos interessantes, pois um deles (responsabilidade) é vivenciado no plano físico (eu escolho, eu faço, eu respondo por isto), enquanto que o outro (amor) é vivenciado no plano sentimental (eu sou receptivo (a), eu sou união, eu sou doação). Bem diferente do que a gente vê por aí, não?
O grande desafio é unificar estes dois aspectos para que "fluam" gentil e amorosamente por todo o ambiente familiar, posteriormente pelo meio comunitário, até expandir-se ao meio social. A esta altura você pode estar com vontade de me dizer: Acorda Alice, você não está no país das Maravilhas!!!
Concordo com você. Mas até quando iremos pensar que não é possível transformar as guerras familiares em desafios pessoais, retirando nossas máscaras de indiferença, julgamento e condenações?
Estamos cansados de sofrer, não queremos mais sofrer. Amamos nossos entes familiares, mas não conseguimos (pensamos que não) expressar esse amor. É muito mais honesto procurarmos pelos motivos (aqui, dentro de nós) que nos levam a pensar desta forma.
Pensar, pensar, pensar!
Veja que até agora, permanecemos apenas no âmbito familiar (a célula da sociedade). Agora imagine que cada família é uma célula deste grande corpo chamado sociedade... Ah ... esta célula está doente, precisa ser curada... É por isso que a sociedade está deste jeito, hã, hã,...
Compreende a dimensão de um simples ato dentro de sua própria casa? E se a sua atitude não estiver estruturada no amor a si mesmo, esforçando-se para que sua Alma cumpra o propósito a que veio - não há responsabilidade, muito menos amor - infelizmente só haverá disputas de poder, interesse, ciúmes, desconfiança e solidão, muita solidão...
Cada um de nós precisa encher-se de coragem, pegar as próprias mãos com amor, carinho e respeito, mergulhar profundamente nos próprios olhos e dizer de si para si mesmo: Tudo bem, estivemos em um caminho que não trouxe os resultados que esperávamos, mas podemos (temos este poder) conduzir-nos por este outro aqui... parece mais calmo, equilibrado, digno, eu posso ser o que eu sou sem preocupar-me mais em fazer, afinal tudo está feito.
Bom senso, ouvir a própria intuição e aceitar a si mesmo são os recursos necessários para "materializar" este estado de Ser.
Muito bem, se você conseguiu acompanhar-me até aqui, está de parabéns! Consegue entender que a família não é nem nunca foi o problema? Se você acompanhou meu raciocínio, compreendeu que poderia ser até outra família, não?
E agora vou ter que falar uma coisa... desculpa aí, mas você acabou de iniciar seu autoconhecimento!
É desta forma que se inicia, tomando consciência do que somos e para o que estamos aqui. Viu como foi uma divertida viagem? Este tal de descobrir-se... não existe nenhum monstro, muito menos alguém insensível e melhor ainda, não há vítimas - apenas enganos, ilusões e mal entendidos.
A vida é bela e, nós... também!

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